Numa pequena cidade do Nordeste brasileiro, também no inicio do século XX, vivia Severino.
Filho de um modesto agricultor e descendente de holandeses, Severino cresceu ajudando seu pai na lavoura e com o gado.
O sertão brasileiro, mais particularmente o interior do Nordeste, passava por uma crise social sem precedentes durante o final do século XIX e o início do século XX.
O sertanejo se sentia abandonado pelas autoridades, isolado da civilização, e sofria com uma infra-estrutura que beneficiava os grandes proprietários das fazendas, os "coronéis", que se tornaram os donos do sertão. Eles protegiam e perseguiam, mandava e desmandavam. Na política, cometiam todo tipo de fraudes para beneficiar seus candidatos. Em seus territórios, dependendo da maior ou menor liderança, nada se fazia sem a sua determinação.
Era de se esperar, que alguns, indignados com essa situação, buscassem uma "saída" nos grupos de cangaceiros, que armados, faziam justiça pelas próprias mãos. Eles foram imediatamente classificados de "bandidos", pelas autoridades e pela elite sertaneja. Na realidade, eles estavam fora da lei, porque não se enquadravam dentro nas regras vigentes na região: obediência total aos grandes proprietários. Alguns fazendeiros de menor prestígio, para fugir dos desmandos dos "coronéis", faziam aliança com cangaceiros.
O cangaço foi um movimento contra o absolutismo dos coronéis, originado pela miséria, ignorância e violência que reinava numa estrutura latifundiaria obsoleta e injusta.
O pequeno agricultou, o trabalhador do campo, sonhava com um mundo diferente, onde não houvesse seca e onde, sobretudo, ninguém passasse fome.
Quando Severino propôs casamento a jovem Maria Angélica, o pai lhe deu um pedaço de terra, que se transformou no lar da nova família. Apesar da vida difícil, todos os 9 filhos do casal, cresceram na pequena cidade.
Filho de um modesto agricultor e descendente de holandeses, Severino cresceu ajudando seu pai na lavoura e com o gado.
O sertão brasileiro, mais particularmente o interior do Nordeste, passava por uma crise social sem precedentes durante o final do século XIX e o início do século XX.
O sertanejo se sentia abandonado pelas autoridades, isolado da civilização, e sofria com uma infra-estrutura que beneficiava os grandes proprietários das fazendas, os "coronéis", que se tornaram os donos do sertão. Eles protegiam e perseguiam, mandava e desmandavam. Na política, cometiam todo tipo de fraudes para beneficiar seus candidatos. Em seus territórios, dependendo da maior ou menor liderança, nada se fazia sem a sua determinação.
Era de se esperar, que alguns, indignados com essa situação, buscassem uma "saída" nos grupos de cangaceiros, que armados, faziam justiça pelas próprias mãos. Eles foram imediatamente classificados de "bandidos", pelas autoridades e pela elite sertaneja. Na realidade, eles estavam fora da lei, porque não se enquadravam dentro nas regras vigentes na região: obediência total aos grandes proprietários. Alguns fazendeiros de menor prestígio, para fugir dos desmandos dos "coronéis", faziam aliança com cangaceiros.
O cangaço foi um movimento contra o absolutismo dos coronéis, originado pela miséria, ignorância e violência que reinava numa estrutura latifundiaria obsoleta e injusta.
O pequeno agricultou, o trabalhador do campo, sonhava com um mundo diferente, onde não houvesse seca e onde, sobretudo, ninguém passasse fome.
Quando Severino propôs casamento a jovem Maria Angélica, o pai lhe deu um pedaço de terra, que se transformou no lar da nova família. Apesar da vida difícil, todos os 9 filhos do casal, cresceram na pequena cidade.

Nenhum comentário:
Postar um comentário